A viagem de 15 dias pelo Peru é uma das minhas viagens preferidas. Não só pelos lugares incríveis (calma, vou contar tudo!), mas porque foi uma viagem em família: eu e meus pais. Sim, nós três, dividindo desde cafés da manhã no deserto até caminhadas intermináveis em sítios arqueológicos.
Então você já começa o texto entendendo que o Peru é um destino para todas as idades.
A jornada começou em Lima e nos levou a lugares que eu só tinha visto em fotos ou documentários. Teve o litoral de Paracas, com pinguins e paisagens de tirar o fôlego.
Depois, cruzamos o deserto até o oásis de Huacachina – sério, parecia cena de filme. De lá, seguimos pros Andes, passando por cidades como Arequipa e Puno.
Foi aventura, cansaço, risadas e, claro, várias surpresas pelo caminho.
Esse roteiro não é só pra te dar dicas, mas pra compartilhar o que vivemos e mostrar que o Peru vai muuuuito além de Machu Picchu.
Eu mesma achava que o ponto alto da viagem seria o famoso sítio arqueológico, mas o país surpreendeu em cada canto – um verdadeiro combo de natureza e cultura apaixonantes.
Então, bora descobrir as informações mais importantes antes de embarcar em uma viagem ao Peru? Tenho certeza que você também vai se apaixonar pelo Peru!
- Onde fica o Peru
- Qual idioma falado no Peru
- Qual moeda levar para o Peru
- Documentação e visto para o Peru
- Seguro viagem no Peru
- Como se locomover no Peru
- O que saber antes de viajar para o Peru: 5 dicas para não passar perrengue
- O que fazer no Peru em 15 dias: meu roteiro
Onde fica o Peru
Vamos começar do começo. Onde fica o Peru?
O Peru fica na América do Sul, bem ali colado no nosso Brasil. Ele faz fronteira com cinco países: Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia e Equador.
Então, além de uma rica herança cultural, ele tem uma localização estratégica que mistura montanhas, florestas, desertos e litoral.
A grande estrela do país é a Cordilheira dos Andes, que corta o Peru de norte a sul, criando aquelas paisagens de tirar o fôlego que a gente sempre vê nas fotos de Machu Picchu e no Vale Sagrado.
No lado oeste, o Peru é banhado pelo Oceano Pacífico, então tem litoral também – é tipo o combo perfeito de montanha e praia.
Esse país guarda um dos legados mais impressionantes das civilizações pré-colombianas, especialmente a cultura inca, que continua presente tanto nas construções como nos costumes dos peruanos.
E o mais incrível? É um destino que oferece experiências super variadas, seja você um aventureiro das montanhas, um amante de história ou alguém que só quer comer bem e curtir uma paisagem surreal.
Ah, e tem mais uma vantagem pra gente: o fuso horário é o mesmo do Acre, uma ou duas horas a menos que o horário de Brasília (dependendo da época do ano). Então, sem aquele jet lag pesado que a gente enfrenta indo pra outros continentes.
Qual idioma falado no Peru
O idioma oficial do Peru é o espanhol, então pra gente, brasileiros, fica bem fácil se comunicar por lá – dá pra arranhar o espanhol, jogar um portunhol ou até arriscar umas palavras em quechua pra impressionar os locais!
Aliás, o Peru tem mais de um idioma oficial. Além do espanhol, o quechua e o aimará também são línguas oficiais, especialmente faladas nas regiões andinas.
O quechua era a língua dos incas, então muitos descendentes ainda preservam essa herança linguística. O aimará, por sua vez, é mais comum nas áreas ao redor do Lago Titicaca, como Puno.
E mesmo que você não fale espanhol fluente, os peruanos são super acolhedores e dão um jeito de entender a gente – e cá entre nós, a gente também acaba aprendendo várias expressões no caminho, né?
Qual moeda levar para o Peru
A moeda oficial do Peru é o Nuevo Sol (PEN), ou simplesmente “sol”. Mas aí vem a dúvida: qual moeda levar para uma viagem ao Peru?
Eu levei só os cartões da Wise e da Nomad – porque gosto de viver perigosamente, né? 😅 Já meu pai, mais prevenido, levou dólares em espécie, que são super aceitos no Peru e têm uma taxa de câmbio mais vantajosa do que levar reais.
E aí ficou o equilíbrio perfeito: ele trocava dólares aos poucos, sempre garantindo que a gente tinha soles na mão pra qualquer coisa, enquanto eu usava meus cartões direto no débito, sem precisar pagar IOF nas transações internacionais.
Com a Wise e a Nomad, eu carreguei o valor em dólares e fui usando em soles conforme precisava, o que ajuda muito a economizar. Mas vou confessar: em alguns lugares mais roots – tipo mercadinhos e lojinhas locais – ter dinheiro vivo foi essencial.
Então, essa combinação de dólar em espécie e os cartões internacionais acabou sendo a dupla perfeita pra explorar o Peru sem sustos.
Documentação e visto para o Peru
Viajar para o Peru não exige visto e nem passaporte pra brasileiros, então, nesse ponto, é super simples.
Mas tem um detalhe que é pegadinha clássica: apesar de não precisar de passaporte, o documento precisa ser um RG em bom estado e com foto recente.
Nada de CNH ou qualquer outro documento, o que causa uma confusão danada pra quem já viajou pela América do Sul e não lembra desse detalhe – tipo eu mesma, que me achava uma quase especialista em viagens até esse perrengue acontecer!
História engraçada (ou desesperadora): eu sabia dessas regrinhas, mas esqueci completamente de avisar meus pais. Aí, já dá pra imaginar, né? Na hora do embarque, eu prontíssima com meus documentos e meus pais com… a CNH na mão! 😳 Pois é, em casa de ferreiro o espeto é de pau. Resultado? Enquanto eu embarcava, eles tiveram que voltar pra casa, no interior, buscar o RG, porque só com ele o embarque é autorizado.
Foi aquele perrengue clássico de viagem, mas no fim deu tudo certo, já que eles conseguiram remarcar o voo deles na Latam (não sem uma taxinha de diferença, claro). Eles chegaram em Lima só umas horas depois, e o importante é que ficaram com mais uma história pra contar. Quem nunca, né?
Então, fica a dica: se você vai pro Peru, RG em mãos (e atualizado), ou, se tiver, pode usar o passaporte. Evita o susto e garante o embarque sem drama!
Ah, e não precisa de vacina de febre amarela.
Seguro viagem no Peru
Seguro viagem é aquele item que ninguém quer precisar usar, mas que salva quando o perrengue aparece – especialmente em um país como o Peru, onde o turismo envolve trilhas, altitudes, passeios em ilhas e até o famoso mal de altitude.
Eu sempre recomendo fazer um seguro com boa cobertura para assistência médica, porque, além das trilhas e aventuras, o Peru tem áreas com altitudes bem elevadas (olá, Cusco e Machu Picchu!), onde muita gente acaba sentindo o famoso soroche, o mal de altitude.
Então, pra evitar surpresas e estar coberto pra qualquer coisa, vale a pena investir em um seguro que inclua atendimento médico, cobertura de bagagem, cancelamento de viagem e, se possível, até um seguro para atividades de aventura – pra quem planeja fazer trilhas ou algo mais radical, como o sandboard em Huacachina.
Ah, e pra quem sempre me pergunta onde eu compro, eu uso o Seguros Promo pra fechar todos os meus seguros. É prático, com várias opções de cobertura, e o melhor: dá pra economizar com desconto. Se você quiser conferir, pode usar meu link Seguros Promo e garantir um desconto com o meu cupom DESCOBRIPORAI10.
E vale lembrar: o seguro é importante porque, como em muitos países da América do Sul, o sistema de saúde público no Peru não atende estrangeiros. Ou seja, qualquer atendimento é particular e pode acabar saindo caro. Então, por mais que a gente torça pra não precisar, viajar tranquilo faz toda a diferença!
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Como se locomover no Peru
Descobrir como se locomover no Peru é uma parte importante da viagem. O país tem opções para todos os estilos de viajantes, desde os mais econômicos até quem busca conforto e praticidade. Aqui vai um resumo do que usei e outras dicas que podem ajudar no seu planejamento.
Ônibus locais e intermunicipais
Os ônibus são uma das opções mais econômicas para viajar pelo Peru, principalmente entre cidades como Lima, Cusco e Arequipa. Empresas como Cruz del Sur e Civa oferecem ônibus confortáveis, com poltronas reclináveis, lanches e até Wi-Fi em algumas rotas.
Embora eu não tenha usado ônibus intermunicipais, sei que é uma boa escolha para quem quer economizar e não tem pressa. Para trajetos longos, considere os ônibus noturnos, que ajudam a economizar uma diária de hotel.
Táxis e aplicativos
Dentro das cidades, como Cusco, Lima e Arequipa, dá pra usar táxi ou aplicativos como Uber. A gente costumava andar bastante a pé, já que as principais atrações em Cusco estão bem próximas. Porém, como meu hotel ficava numa subida, algumas vezes optamos por táxi ou Uber para voltar.
Os táxis são fáceis de encontrar na rua, mas é essencial negociar o preço antes pra não ter nenhuma surpresa. No geral, achei os preços justos e, quando preferia mais praticidade, o Uber também funcionou bem, com valores acessíveis.
Peru Hop: a melhor escolha para explorar o país
Se você quer praticidade e flexibilidade para viajar pelo Peru, o Peru Hop é simplesmente perfeito. É um serviço de ônibus hop-on hop-off, que te permite montar o roteiro no seu ritmo, descendo e subindo nos destinos que escolher.
Paguei cerca de 200 dólares por um passe que incluía várias paradas, como Lima, Paracas, Huacachina, Arequipa e Cusco. O que mais gostei foi a organização: eles te pegam e deixam no hotel, os ônibus são muito confortáveis, e ainda tem guias que explicam tudo sobre os destinos e ajudam com reservas de passeios e hospedagem.
Além disso, o Peru Hop faz paradas em pontos turísticos no caminho, como o “mirador” das Linhas de Nazca, o que deixa a viagem ainda mais interessante. Se você quer segurança e conforto, eu recomendo de olhos fechados.
Gostei tanto que queria que tivesse em todos os países.
O que saber antes de viajar para o Peru: 5 dicas para não passar perrengue
1. Internet e chip de celular
Se, como eu, você gosta de compartilhar a viagem em tempo real ou depende da internet pra tudo, vale investir num chip de internet O Wi-Fi nem sempre é confiável, especialmente fora das grandes cidades.
Eu sempre recomendo comprar um chip internacional antes de sair do Brasil, que já te deixa conectado assim que desembarca.
2. Barganhe (mas com respeito!)
No Peru, a cultura da negociação é forte, especialmente em feiras e mercados de artesanato.
Lembranças, como roupas de lã, bijuterias, cerâmicas e tecidos, têm preços negociáveis, e os vendedores já esperam isso.
Dica: não vá baixando demais o preço, mas também não aceite o primeiro valor. Uma boa conversa faz parte da experiência de compra por lá – e eles adoram quando a gente tenta falar um pouco de espanhol (mesmo que seja com um portunhol básico!).
3. Fuso horário e plug de tomada
Pequeno detalhe, mas que faz a diferença: o fuso horário do Peru é o mesmo do Acre, geralmente uma ou duas horas a menos que o horário de Brasília, então as adaptações de horário são tranquilas.
Quanto à energia, eles usam o mesmo padrão de tomadas que a gente (dois pinos redondos), então você não precisa de adaptador – um alívio pra quem já viaja com mil cabos e carregadores na mala!
4. Carregue sempre papel higiênico e álcool em gel
Ok, essa dica parece meio bizarra, mas no Peru muitos banheiros públicos, principalmente em regiões mais turísticas ou remotas, não têm papel higiênico e, às vezes, nem sabonete.
Então, carregue sempre um rolinho ou pacotinho de papel higiênico, lenço umedecido e álcool em gel na bolsa, pra evitar surpresas. Você vai me agradecer depois, confia!
5. Esteja preparado pra gorjetas
As gorjetas não são obrigatórias no Peru, mas são esperadas em muitos serviços, como em restaurantes, táxis e passeios turísticos.
Em geral, o valor fica entre 10% e 15%. Vale ter alguns soles trocados na carteira pra essas situações. E uma curiosidade: em restaurantes, eles não incluem o serviço na conta automaticamente, então, se gostar do atendimento, basta deixar a gorjeta em espécie.
Essas dicas ajudam com aqueles detalhes do dia a dia que fazem diferença na hora de descobrir o Peru sem imprevistos.
O que fazer no Peru em 15 dias: meu roteiro
Dia 1-3: Lima
Onde ficar em Lima
Ficamos no Crowne Plaza Lima, um hotel cinco estrelas em Miraflores, que é a melhor localização de Lima pra quem quer explorar a cidade.
Miraflores é uma região com praias, parques e alguns dos melhores restaurantes do mundo, como o Central e o Maido – só não esqueça de reservar com antecedência!
O que fazer em Lima
- Centro Histórico de Lima: Reserve 2-3 horas para explorar. Comece pela Plaza Mayor, passe pela Catedral de Lima e explore as catacumbas do Convento de São Francisco. É muita história em cada esquina!
- Miraflores: Caminhe pela orla, passe pelo Parque do Amor e aproveite a vista no Larcomar Shopping. Dá pra fazer comprinhas no Inka Plaza, com preços ótimos para souvenirs.
Dica de câmbio: O centro histórico é um bom lugar pra trocar dinheiro. Na época (março/2024), a cotação estava 1 sol = 3,69 dólares.
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Dia 4-5: Paracas
Pegamos o Peru Hop e partimos para Paracas, um lugarzinho à beira-mar e cheio de coisas pra ver. A viagem de ônibus dura umas 4 horas e foi super tranquila.
O que fazer em Paracas
- Islas Ballestas: Fomos de barco ver leões-marinhos, pinguins de Humboldt e uma variedade de aves. A ilha é chamada de “Galápagos do Peru”, e não é à toa!
- Reserva Nacional de Paracas: O deserto encontra o oceano, criando um cenário incrível. As formações rochosas e as praias do Parque Nacional de Paracas são de outro mundo!
Onde ficar: Ficamos no Aquamarine Paracas Beach Hostal, uma pousada simples, charmosa e com um preço ótimo – ideal pra uma noite.
Dia 5-6: Huacachina
De Paracas, seguimos para Huacachina, um oásis no meio do deserto! Pra quem gosta de aventura, Huacachina é o lugar certo.
O que fazer em Huacachina
- Degustação de pisco: Paramos no Pisco Nietto pra aprender mais sobre a bebida tradicional peruana e experimentar algumas variedades.
- Atividades no deserto: Andamos de buggy pelas dunas, fizemos sandboard (ou tentamos, né?) e curtimos o pôr do sol no deserto. O visual ao redor do oásis é surreal.
Onde ficar: Optamos pelo Ecocamp Huacachina, um camping no meio do deserto com ótima estrutura. Dormir ali, no silêncio do deserto, foi uma experiência única.
Dia 6-9: Nazca e Arequipa
Seguimos de Huacachina para Arequipa, passando por Nazca. A viagem é longa, mas as paisagens do deserto de Nazca compensam qualquer cansaço.
O que fazer em Nazca
- Linhas de Nazca: Fizemos uma parada rápida para ver essas formações misteriosas. Não dá pra entender como elas foram feitas com tanta precisão, mas a experiência é fascinante.
Onde ficar em Arequipa
Nos hospedamos no La Posada del Puente, um hotel super aconchegante e lindo às margens do rio Chili. Quartos confortáveis, café da manhã delicioso e ótima localização – perfeito pra relaxar depois de uma longa viagem.
O que fazer em Arequipa
- Centro Histórico: Explore a Plaza de Armas, a Catedral de Arequipa e o Mosteiro de Santa Catalina. As construções de sillar são incríveis!
- Rota do Sillar: Conheça as pedreiras e a história dessa pedra vulcânica que dá nome à cidade branca.
- Cânion Culebrillas: Impressionante, com petroglifos e apachetas que conectam história e espiritualidade.
Dia 9: Puno e Lago Titicaca
Depois de Arequipa, partimos pra Puno, que fica às margens do Lago Titicaca. Esse lago navegável é o mais alto do mundo e um dos lugares mais impressionantes que visitamos.
O que fazer em Puno
- Ilhas Flutuantes de Uros: Visitamos essas ilhas feitas de totora, uma planta aquática, e conhecemos as comunidades locais que vivem ali. A experiência é muito autêntica.
- Ilha Taquile: Outra ilha no Lago Titicaca, onde vimos de perto o artesanato local e conhecemos um pouco mais da cultura tradicional.
Dias 10-14: Cusco e Machu Picchu
Finalmente, chegamos em Cusco, a cidade que serve como base para explorar Machu Picchu e a Montanha das Sete Cores. Cusco é um dos destinos mais incríveis do Peru.
O que fazer em Cusco
- Centro Histórico: Passeamos pela Plaza de Armas, visitamos mercados e curtimos o clima único de Cusco, cheio de influências incas e coloniais.
- Machu Picchu: O ponto alto da viagem! Machu Picchu é uma experiência surreal, uma cidade perdida no meio das montanhas que exala história e mistério.
- Rainbow Mountain: Para os mais aventureiros, subir a Montanha das Sete Cores é um desafio, mas a vista compensa todo o esforço. É uma pintura natural!
Dica de altitude: A altitude em Cusco e nos arredores é forte. Leve folhas de coca, vá com calma e aproveite o tempo pra se aclimatar.
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Considerações finais
Esse roteiro de 15 dias pelo Peru foi uma verdadeira imersão na cultura e nas paisagens do país. Viajar com o Peru Hop facilitou muito, e a companhia dos meus pais fez tudo ser ainda mais especial.
Se você está pensando em desbravar o Peru, esse roteiro tem de tudo: aventura, história, cultura e uma boa dose de diversão em família. Então, bora arrumar as malas e se preparar pra uma viagem que, com certeza, você vai guardar na memória!
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